quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Águia-pesqueira (Pandion haliaetus)



Identificação
A águia-pesqueira é uma grande ave de rapina, que à distância parece preta e branca. Contrariamente a
outras aves de rapina, tem uma silhueta de aspecto "quebrado", o que fica a dever-se ao ângulo formado
pelas asas abertas. Vista por baixo, a brancura da plumagem é evidente, destacando-se os "punhos" pretos.
As partes superiores são acastanhadas. O padrão da cabeça é característico, devido à presença de uma
máscara preta, que é facilmente visível quando a ave está pousada.



Abundância e calendário
Apesar de estar extinta como nidificante, a águia-pesqueira pode
contudo ser vista em Portugal como migradora de passagem e
invernante. É uma espécie pouco comum, embora possa ser
considerada regular nalguns locais. Ocorre principalmente em
zonas húmidas costeiras e, mais raramente, no interior, sendo
quase sempre vista isoladamente. Está presente no nosso
território sobretudo de Setembro a Abril, sendo ocasionalmente
vista noutros meses do ano.


Fonte: avesdeportugal.info

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Chasco-cinzento (Oenanthe oenanthe)



 
 


Identificação
O macho adulto tem o dorso cinzento, a máscara
preta e a cauda branca com um característico T preto.
A fêmea adulta e o macho em plumagem de Outono
são acastanhados, mas o característico T preto no
final da cauda branca facilita a identificação.
 
Abundância e calendário
Este chasco é um visitante estival às terras altas do
norte e centro do território, mas nidifica quase
unicamente acima da cota dos 800 metros.
Os primeiros chascos chegam geralmente às zonas de reprodução
no início de Abril e estão presentes até ao final do Verão. Nestas
zonas de criação, o chasco-cinzento é geralmente uma espécie
pouco abundante (excepto nas zonas mais altas da
Serra da Estrela, onde é muito comum). Adicionalmente, este pequeno
turdídeo ocorre como migrador de passagem em quase todo o
país, ocorrendo então nas terras baixas junto à costa e também no
interior sul, principalmente de meados de Agosto até princípios de
Novembro. Como migrador de passagem a sua abundância é
muito variável, mas pode ser numeroso em certos dias dos meses
de Setembro e Outubro. É especialmente abundante em
descampados.
 
Fonte:avesdeportugal.info


quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Ganso-patola (Morus bassanus)



Identificação
Esta enorme ave marinha (a maior das nossas águas) é inconfundível. Asas compridas e estreitas, cabeça
amarelada, bico comprido e pontiagudo e padrão preto na ponta das asas e branco no resto do corpo, bem
como a cabeça e o pescoço projectados bem para a frente, permitem uma distinção rápida das outras
espécies marinhas. Do juvenil ao adulto (esta é a plumagem descrita acima) corre um gradiente de
plumagens que vai desde o castanho pintalgado, passando pelo clareamento dos ombros, cabeça e
abdomén, até à plumagem maioritariamente branca dos adultos. Quando em migração, voa em formação
linear de dois a algumas dezenas de indivíduos, sendo normalmente de 4 a 5 exemplares.

Abundância e calendário
O ganso-patola é abundante ao longo de toda a costa portuguesa, sendo facilmente detectado a partir de
terra. Pode ocorrer durante todo o ano, sendo as melhores épocas de observação os picos de passagem
migratória em Outubro e Março. Parece ser igualmente abundante a norte e a sul, ocorrendo por vezes muito
próximo da costa.


Fonte: avesdeportugal.info

Papa-moscas-preto (Ficedula hypoleuca)




Identificação
No período em que o papa-moscas-preto ocorre no nosso território
apresenta já a plumagem de Inverno, menos vistosa que a
plumagem nupcial. Esta última é raramente observada em
Portugal, tratando-se basicamente de uma combinação de preto no
dorso e nuca, cauda preta, asas pretas com mancha branca nas
primárias, e peito e garganta brancos (nos machos). No Outono,
esta espécie substitui os pretos por tonalidades acastanhadas, e
sem ostentar a típica mancha branca na testa. Em ambas as
plumagens é bastante notória a mancha branca nas asas, típica
desta espécie.


Abundância e calendário
Presente durante os períodos migratórios, sendo particularmente
comum na passagem outonal (de Agosto e princípios de
Novembro), sendo Setembro o melhor mês de observação. Pode
ocorrer um pouco por todo o lado, sendo mais frequentemente
observado junto ao litoral.


Fonte:avesdeportugal.info

sábado, 1 de setembro de 2012

Borrelho-de-coleira-interrompida (Charadrius alexandrinus)



Identificação

Os borrelhos são limícolas de pequenas dimensões e que têm o hábito de alternar alguns passos com
pequenas paragens para “observação”.
O borrelho-de-coleira-interrompida é acastanhado por cima e branco por baixo. Apresenta uma coleira
incompleta. As patas pretas e a ausência de coleira completa em todas as plumagens permitem distingui-lo
do
borrelho-grande-de-coleira e do borrelho-pequeno-de-coleira.


Abundância e calendário

O borrelho-de-coleira-interrompida pode ser observado no nosso país durante todo o ano, mas muitas das
aves que aqui ocorrem são migradoras, oriundas do norte da Europa e que aqui ocorrem como invernantes
ou de passagem para África.
A espécie é relativamente comum ao longo de todo o ano, mas na Primavera ocorre sobretudo em casais,
que ocupam os seus territórios em salinas ou dunas.
É fora da época de nidificação que ocorrem as maiores concentrações, podendo por vezes observar-se
bandos de dezenas ou mesmo centenas de indivíduos.


Fonte :avesdeportugal.info

domingo, 15 de julho de 2012



A raposa-vermelha (Vulpes vulpes) é um mamífero, onívoro, de médio porte, com os pelos geralmente castanho-avermelhados (nos filhotes essa pelagem é castanho-escura, e só depois dos primeiros 6 meses de vida sua coloração se torna igual a dos adultos). É também um dos carnívoros com maior distribuição no mundo. Tem hábitos noturnos e crepusculares (exceto em lugares de pouca movimentação, onde pode ser vista durante o dia), come diariamente, em média, 500g de comida. Caça geralmente animais pequenos como coelhos e lebres, mas seu cardápio pode se estender a roedores, aves, insetos, peixes, ovos, e frutos. Possui cerca de 20 esconderijos para comida e é capaz de se lembrar de todos eles. Caso seja necessário, esse animal pode se alimentar de restos de comida humana e de animais mortos, o que demonstra sua grande capacidade de adaptação.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Felosa-poliglota (Hippolais polyglotta)



Identificação
Felosa rechonchuda, de partes superiores cinzento-esverdeadas, e
partes inferiores amareladas, bico bicolor, mais pálido na
mandíbula inferior, e patas acastanhadas. Possui ainda uma
pequena lista pálida entre o olho e o bico. A forma do bico, mais
largo e robusto, e a dimensão corporal, permitem separar esta
felosa da
felosa-comum e da felosa-ibérica, às quias se
assemelha em termos de coloração.

Abundância e calendário
Relativamente comum ao longo do território, encontra-se bem
distribuída de norte a sul, podendo ser localmente abundante.
Esta é uma espécie estival, permanecendo no nosso território
entre meados de Abril e Setembro, sendo os melhores meses
de observação os de Maio e Junho.