segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Chasco-cinzento (Oenanthe oenanthe)



 
 


Identificação
O macho adulto tem o dorso cinzento, a máscara
preta e a cauda branca com um característico T preto.
A fêmea adulta e o macho em plumagem de Outono
são acastanhados, mas o característico T preto no
final da cauda branca facilita a identificação.
 
Abundância e calendário
Este chasco é um visitante estival às terras altas do
norte e centro do território, mas nidifica quase
unicamente acima da cota dos 800 metros.
Os primeiros chascos chegam geralmente às zonas de reprodução
no início de Abril e estão presentes até ao final do Verão. Nestas
zonas de criação, o chasco-cinzento é geralmente uma espécie
pouco abundante (excepto nas zonas mais altas da
Serra da Estrela, onde é muito comum). Adicionalmente, este pequeno
turdídeo ocorre como migrador de passagem em quase todo o
país, ocorrendo então nas terras baixas junto à costa e também no
interior sul, principalmente de meados de Agosto até princípios de
Novembro. Como migrador de passagem a sua abundância é
muito variável, mas pode ser numeroso em certos dias dos meses
de Setembro e Outubro. É especialmente abundante em
descampados.
 
Fonte:avesdeportugal.info


quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Ganso-patola (Morus bassanus)



Identificação
Esta enorme ave marinha (a maior das nossas águas) é inconfundível. Asas compridas e estreitas, cabeça
amarelada, bico comprido e pontiagudo e padrão preto na ponta das asas e branco no resto do corpo, bem
como a cabeça e o pescoço projectados bem para a frente, permitem uma distinção rápida das outras
espécies marinhas. Do juvenil ao adulto (esta é a plumagem descrita acima) corre um gradiente de
plumagens que vai desde o castanho pintalgado, passando pelo clareamento dos ombros, cabeça e
abdomén, até à plumagem maioritariamente branca dos adultos. Quando em migração, voa em formação
linear de dois a algumas dezenas de indivíduos, sendo normalmente de 4 a 5 exemplares.

Abundância e calendário
O ganso-patola é abundante ao longo de toda a costa portuguesa, sendo facilmente detectado a partir de
terra. Pode ocorrer durante todo o ano, sendo as melhores épocas de observação os picos de passagem
migratória em Outubro e Março. Parece ser igualmente abundante a norte e a sul, ocorrendo por vezes muito
próximo da costa.


Fonte: avesdeportugal.info

Papa-moscas-preto (Ficedula hypoleuca)




Identificação
No período em que o papa-moscas-preto ocorre no nosso território
apresenta já a plumagem de Inverno, menos vistosa que a
plumagem nupcial. Esta última é raramente observada em
Portugal, tratando-se basicamente de uma combinação de preto no
dorso e nuca, cauda preta, asas pretas com mancha branca nas
primárias, e peito e garganta brancos (nos machos). No Outono,
esta espécie substitui os pretos por tonalidades acastanhadas, e
sem ostentar a típica mancha branca na testa. Em ambas as
plumagens é bastante notória a mancha branca nas asas, típica
desta espécie.


Abundância e calendário
Presente durante os períodos migratórios, sendo particularmente
comum na passagem outonal (de Agosto e princípios de
Novembro), sendo Setembro o melhor mês de observação. Pode
ocorrer um pouco por todo o lado, sendo mais frequentemente
observado junto ao litoral.


Fonte:avesdeportugal.info

sábado, 1 de setembro de 2012

Borrelho-de-coleira-interrompida (Charadrius alexandrinus)



Identificação

Os borrelhos são limícolas de pequenas dimensões e que têm o hábito de alternar alguns passos com
pequenas paragens para “observação”.
O borrelho-de-coleira-interrompida é acastanhado por cima e branco por baixo. Apresenta uma coleira
incompleta. As patas pretas e a ausência de coleira completa em todas as plumagens permitem distingui-lo
do
borrelho-grande-de-coleira e do borrelho-pequeno-de-coleira.


Abundância e calendário

O borrelho-de-coleira-interrompida pode ser observado no nosso país durante todo o ano, mas muitas das
aves que aqui ocorrem são migradoras, oriundas do norte da Europa e que aqui ocorrem como invernantes
ou de passagem para África.
A espécie é relativamente comum ao longo de todo o ano, mas na Primavera ocorre sobretudo em casais,
que ocupam os seus territórios em salinas ou dunas.
É fora da época de nidificação que ocorrem as maiores concentrações, podendo por vezes observar-se
bandos de dezenas ou mesmo centenas de indivíduos.


Fonte :avesdeportugal.info