domingo, 26 de fevereiro de 2012

Ferreirinha-comum (Prunella modularis)



Identificação
A plumagem é predominantemente cinzenta e acastanhada. O
dorso é riscado, tal como os flancos, enquanto que a cabeça é
mais lisa. O bico é fino, característico das aves insectívoras.


Abundância e calendário
A ferreirinha é comum principalmente em montanha. Contudo,
no noroeste do país pode ser observada também em terras
baixas. Frequenta zonas com sebes ou matos bem
desenvolvidos. No Outono e no Inverno ocorre também no sul do
país, mas frequentando os mesmos habitats.

Fonte: avesdeportugal.info

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Alvéola-branca (Motacilla alba)



Identificação
A alvéola-branca é bastante fácil de identificar, com o seu típico
padrão escuro na cabeça, garganta e dorso, que contrasta com o
branco no peito e abdómen, assim como nas faces. A cauda
comprida e patas compridas são extremamente visíveis, pois esta
ave passa bastante tempo no solo, baloiçando bastante a cauda,
no que é um comportamento bastante característico desta espécie.
A subespécie britânica
Motacilla alba yarrellii
, que ocorre com
regularidade no nosso território, distingue-se por possuir a mancha
negra na garganta a estender-se até ao peito, e por ter o dorso
negro, ao contrário da subespécie nominal que o possui
cinzento-escuro (ver foto abaixo).


Abundância e calendário
Trata-se de uma espécie mais comum na metade norte do
território, onde está presente durante todo o ano. Durante a
passagem outonal e no Inverno, a população reforça-se com a
chegada de aves de passagem e invernantes. Entre os meses de
Outubro e Março, a alvéola-branca é uma espécie comum na
metade sul do território, ocorrendo também a subespécie britânica
como invernante, embora neste caso seja mais escassa que a
subespécie nominal.

Fonte:  avesdeportugal.info

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Garça-real (Ardea cinerea)



Imponente, com o seu longo pescoço cinzento, a garça-real
é muitas vezes a maior ave aquática que a vista alcança.
Devido à facilidade com que é observada, é
frequentemente uma das primeiras espécies a serem
vistas por quem se inicia na observação de aves.


Identificação
Com quase 1 metro de altura, é a maior das garças que
ocorrem em Portugal. É uma ave cinzenta, que se destaca
pelo seu longo pescoço. Pode geralmente ser vista dentro
de água ou próximo desta. Ocasionalmente pousa em
árvores ou mesmo em edifícios. Pode ser confundida com
a
garça-vermelha, distinguindo-se desta pela total
ausência de tons castanhos ou arruivados.
Quando em voo o pescoço encontra-se recolhido, sendo
esta uma característica que a separa da
cegonha-branca.


Fonte: avesdeportugal.info

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Petinha-dos-prados (Anthus pratensis)



Identificação
A petinha-dos-prados é uma espécie insectívora, facto que pode ser facilmente reconhecido pelo seu bico
fino. A plumagem é castanha esverdeada, o peito é fortemente malhado e as patas são rosadas. Esta
petinha pode confundir-se com outras espécies do mesmo género, mas com alguma prática pode ser
distinguida da
petinha-ribeirinha e da petinha-marítima pela plumagem mais esverdeada e pelas patas
rosadas; da
petinha-dos-campos (espécie estival) pelo peito fortemente malhado; e da petinha-das-árvores
(que também é estival) pela ausência de nuances amareladas no peito e pelos tons esverdeados da
plumagem.


Abundância e calendário
De todos os passeriformes que nos visitam no Outono e no
Inverno, a petinha-dos-prados é certamente um dos mais
abundantes, estando presente em todo o tipo de terrenos
agrícolas, pastagens, incultos ou campos encharcados. Os
primeiros indivíduos surgem por vezes em finais de Setembro, mas
é no mês de Outubro que as petinhas-dos-prados chegam em
grande número ao nosso país, podendo ser observadas ao longo
do Outono e do Inverno. Em Março começam a partir,
desaparecendo as últimas em pirncípios de Abril.

Fonte:avesdeportugal.info

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Perna-verde-comum (Tringa nebularia)



IdentificaçãoMaior que o perna-vermelha-comum, distingue-se desta espécie sobretudo pela sua plumagem mais clara,
destacando-se as partes inferiores brancas, que constrastam com as partes superiores acinzentadas. As
patas são de um verde-azeitona, que podem parecer cinzentas à distância. O bico é recurvado para cima.
Em voo destaca-se a “lança” branca no dorso e a ausência de qualquer risca alar.


Abundância e calendárioEmbora raramente seja observado em grande quantidade, o
perna-verde-comum pode ser observado em Portugal durante
todos os meses do ano. É durante as épocas das migrações que é
mais numeroso, devido à ocorrência de indivíduos que se
encontram em passagem de ou para África. No Inverno pode ser
visto em pequenos números nos principais estuários e na época
dos ninhos são por vezes vistos indivíduos não reprodutores.
Associa-se frequentemente a outras espécies de limícolas

Fonte: avesdeportugal.info

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Guarda-rios (Alcedo atthis)


Identificação
Inconfundível. Muitas vezes é detectado quando faz o seu voo rasante e directo. Quando
pousado, pode ser facilmente reconhecido pelo dorso e pelas asas azuis e pelo peito e ventre
cor-de-laranja. Pousa frequentemente em pequenos postes ou ramos secos, junto à água, a
partir de onde pratica a caça à espera.
Por ser uma ave tão colorida, é bem conhecida das populações, que por isso baptizaram esta
espécie com pelo menos vinte e cinco nomes diferentes. Eis alguns deles: chasco-de-rego,
espreita-marés, freirinha, juiz-do-rio, martinho-pescador, passa-rios, pica-peixe, piçorelho,
pisco-ribeiro, rei-do-mar.


Abundância e calendário
Ocorre em Portugal durante todo o ano, mas a sua abundância varia fortemente de umas regiões para outras. É claramente mais
comum no litoral que no interior e mais comum em planície que em montanha, sendo raro acima dos 1000 metros. Nos grandes
estuários e lagoas costeiras parece ocorrer sobretudo fora da época de nidificação, estando presente sobretudo de Agosto a Abril.



Fonte: avesdeportugal.info