quinta-feira, 4 de outubro de 2012
Águia-pesqueira (Pandion haliaetus)
Identificação
A águia-pesqueira é uma grande ave de rapina, que à distância parece preta e branca. Contrariamente a
outras aves de rapina, tem uma silhueta de aspecto "quebrado", o que fica a dever-se ao ângulo formado
pelas asas abertas. Vista por baixo, a brancura da plumagem é evidente, destacando-se os "punhos" pretos.
As partes superiores são acastanhadas. O padrão da cabeça é característico, devido à presença de uma
máscara preta, que é facilmente visível quando a ave está pousada.
Abundância e calendário
Apesar de estar extinta como nidificante, a águia-pesqueira pode
contudo ser vista em Portugal como migradora de passagem e
invernante. É uma espécie pouco comum, embora possa ser
considerada regular nalguns locais. Ocorre principalmente em
zonas húmidas costeiras e, mais raramente, no interior, sendo
quase sempre vista isoladamente. Está presente no nosso
território sobretudo de Setembro a Abril, sendo ocasionalmente
vista noutros meses do ano.
Fonte: avesdeportugal.info
segunda-feira, 17 de setembro de 2012
Chasco-cinzento (Oenanthe oenanthe)
Identificação
O macho adulto tem o dorso cinzento, a máscara
preta e a cauda branca com um característico T preto.
A fêmea adulta e o macho em plumagem de Outono
são acastanhados, mas o característico T preto no
final da cauda branca facilita a identificação.
O macho adulto tem o dorso cinzento, a máscara
preta e a cauda branca com um característico T preto.
A fêmea adulta e o macho em plumagem de Outono
são acastanhados, mas o característico T preto no
final da cauda branca facilita a identificação.
Abundância e
calendário
Este chasco é um visitante estival às terras altas do
norte e centro do território, mas nidifica quase
unicamente acima da cota dos 800 metros.
Este chasco é um visitante estival às terras altas do
norte e centro do território, mas nidifica quase
unicamente acima da cota dos 800 metros.
Os primeiros chascos chegam
geralmente às zonas de reprodução
no início de Abril e estão presentes até ao final do Verão. Nestas
zonas de criação, o chasco-cinzento é geralmente uma espécie
pouco abundante (excepto nas zonas mais altas da Serra da Estrela, onde é muito comum). Adicionalmente, este pequeno
turdídeo ocorre como migrador de passagem em quase todo o
país, ocorrendo então nas terras baixas junto à costa e também no
interior sul, principalmente de meados de Agosto até princípios de
Novembro. Como migrador de passagem a sua abundância é
muito variável, mas pode ser numeroso em certos dias dos meses
de Setembro e Outubro. É especialmente abundante em
descampados.
no início de Abril e estão presentes até ao final do Verão. Nestas
zonas de criação, o chasco-cinzento é geralmente uma espécie
pouco abundante (excepto nas zonas mais altas da Serra da Estrela, onde é muito comum). Adicionalmente, este pequeno
turdídeo ocorre como migrador de passagem em quase todo o
país, ocorrendo então nas terras baixas junto à costa e também no
interior sul, principalmente de meados de Agosto até princípios de
Novembro. Como migrador de passagem a sua abundância é
muito variável, mas pode ser numeroso em certos dias dos meses
de Setembro e Outubro. É especialmente abundante em
descampados.
Fonte:avesdeportugal.info
quarta-feira, 5 de setembro de 2012
Ganso-patola (Morus bassanus)
Identificação
Esta enorme ave marinha (a maior das nossas águas) é inconfundível. Asas compridas e estreitas, cabeça
amarelada, bico comprido e pontiagudo e padrão preto na ponta das asas e branco no resto do corpo, bem
como a cabeça e o pescoço projectados bem para a frente, permitem uma distinção rápida das outras
espécies marinhas. Do juvenil ao adulto (esta é a plumagem descrita acima) corre um gradiente de
plumagens que vai desde o castanho pintalgado, passando pelo clareamento dos ombros, cabeça e
abdomén, até à plumagem maioritariamente branca dos adultos. Quando em migração, voa em formação
linear de dois a algumas dezenas de indivíduos, sendo normalmente de 4 a 5 exemplares.
Abundância e calendário
O ganso-patola é abundante ao longo de toda a costa portuguesa, sendo facilmente detectado a partir de
terra. Pode ocorrer durante todo o ano, sendo as melhores épocas de observação os picos de passagem
migratória em Outubro e Março. Parece ser igualmente abundante a norte e a sul, ocorrendo por vezes muito
próximo da costa.
Fonte: avesdeportugal.info
Papa-moscas-preto (Ficedula hypoleuca)
Identificação
No período em que o papa-moscas-preto ocorre no nosso território
apresenta já a plumagem de Inverno, menos vistosa que a
plumagem nupcial. Esta última é raramente observada em
Portugal, tratando-se basicamente de uma combinação de preto no
dorso e nuca, cauda preta, asas pretas com mancha branca nas
primárias, e peito e garganta brancos (nos machos). No Outono,
esta espécie substitui os pretos por tonalidades acastanhadas, e
sem ostentar a típica mancha branca na testa. Em ambas as
plumagens é bastante notória a mancha branca nas asas, típica
desta espécie.
Abundância e calendário
Presente durante os períodos migratórios, sendo particularmente
comum na passagem outonal (de Agosto e princípios de
Novembro), sendo Setembro o melhor mês de observação. Pode
ocorrer um pouco por todo o lado, sendo mais frequentemente
observado junto ao litoral.
Fonte:avesdeportugal.info
sábado, 1 de setembro de 2012
Borrelho-de-coleira-interrompida (Charadrius alexandrinus)
Identificação
Os borrelhos são limícolas de pequenas dimensões e que têm o hábito de alternar alguns passos com
pequenas paragens para “observação”.
O borrelho-de-coleira-interrompida é acastanhado por cima e branco por baixo. Apresenta uma coleira
incompleta. As patas pretas e a ausência de coleira completa em todas as plumagens permitem distingui-lo
do borrelho-grande-de-coleira e do borrelho-pequeno-de-coleira.
Abundância e calendário
O borrelho-de-coleira-interrompida pode ser observado no nosso país durante todo o ano, mas muitas das
aves que aqui ocorrem são migradoras, oriundas do norte da Europa e que aqui ocorrem como invernantes
ou de passagem para África.
A espécie é relativamente comum ao longo de todo o ano, mas na Primavera ocorre sobretudo em casais,
que ocupam os seus territórios em salinas ou dunas.
É fora da época de nidificação que ocorrem as maiores concentrações, podendo por vezes observar-se
bandos de dezenas ou mesmo centenas de indivíduos.
Fonte :avesdeportugal.info
domingo, 15 de julho de 2012
A raposa-vermelha (Vulpes vulpes) é um mamífero, onívoro, de médio porte, com os pelos geralmente castanho-avermelhados (nos filhotes essa pelagem é castanho-escura, e só depois dos primeiros 6 meses de vida sua coloração se torna igual a dos adultos). É também um dos carnívoros com maior distribuição no mundo. Tem hábitos noturnos e crepusculares (exceto em lugares de pouca movimentação, onde pode ser vista durante o dia), come diariamente, em média, 500g de comida. Caça geralmente animais pequenos como coelhos e lebres, mas seu cardápio pode se estender a roedores, aves, insetos, peixes, ovos, e frutos. Possui cerca de 20 esconderijos para comida e é capaz de se lembrar de todos eles. Caso seja necessário, esse animal pode se alimentar de restos de comida humana e de animais mortos, o que demonstra sua grande capacidade de adaptação.
sexta-feira, 22 de junho de 2012
Felosa-poliglota (Hippolais polyglotta)
Identificação
Felosa rechonchuda, de
partes superiores cinzento-esverdeadas, e
partes inferiores amareladas, bico bicolor, mais pálido na
mandíbula inferior, e patas acastanhadas. Possui ainda uma
pequena lista pálida entre o olho e o bico. A forma do bico, mais
largo e robusto, e a dimensão corporal, permitem separar esta
felosa da felosa-comum e da felosa-ibérica, às quias se
assemelha em termos de coloração.
partes inferiores amareladas, bico bicolor, mais pálido na
mandíbula inferior, e patas acastanhadas. Possui ainda uma
pequena lista pálida entre o olho e o bico. A forma do bico, mais
largo e robusto, e a dimensão corporal, permitem separar esta
felosa da felosa-comum e da felosa-ibérica, às quias se
assemelha em termos de coloração.
Abundância e
calendário
Relativamente comum ao longo do
território, encontra-se bem
distribuída de norte a sul, podendo ser localmente abundante.
Esta é uma espécie estival, permanecendo no nosso território
entre meados de Abril e Setembro, sendo os melhores meses
de observação os de Maio e Junho.
distribuída de norte a sul, podendo ser localmente abundante.
Esta é uma espécie estival, permanecendo no nosso território
entre meados de Abril e Setembro, sendo os melhores meses
de observação os de Maio e Junho.
sábado, 16 de junho de 2012
Lagarto-de-água (Lacerta schreiberi)
Identificação: Lagarto de tamanho médio e de aspecto robusto. Possui uma longa cauda que pode medir até duas vezes o tamanho do corpo. Escamas da garganta de rebordo arredondado. Padrão de coloração dorsal variável, podendo apresentar tons esverdeados a amarelados com um ponteado negro relativamente denso e uniforme, a tons acastanhados com grandes manchas escuras. Ventre amararelado com ou sem pigmentação escura, podendo apresentar na zona da garganta tonalidades azuis na época de reprodução, e esbranquiçadas no resto do ano. Apresenta um acentuado dimorfismo sexual, especialmente durante o período reprodutor.
Habitat: O lagarto-de-água ocorre em zonas relativamente
húmidas, encontrando-se associado a habitats próximos de cursos de água com
coberto vegetal denso. Habita preferencialmente os vales agrícolas, típicos das
áreas montanhosas do norte do país, em locais onde o estrato arbóreo das margens
é dominado por espécies características, como o amieiro, o vidoeiro, o
castanheiro e o carvalho-alvarinho.
Comportamentos: É uma espécie normalmente activa desde
Fevereiro/Março até Outubro, altura em que começa um período invernal. Os machos
iniciam a sua actividade antes das fêmeas, chegando-se a registar diferenças de
um mês. Deixam-se por vezes observar a curta distância. No entanto quando se
sentem ameaçados, escondem-se imediatamente entre a vegetação ou nos seus
refúgios.
Reprodução: Logo após o reinício da sua actividade tem lugar a
época de reprodução, ocorrendo a maioria das cópulas de Abril a Julho. Durante o
acasalamento, e particularmente nos preâmbulos da cópula, o macho mostra-se
bastante nervoso, acompanhado sempre a fêmea e pondo-se por vezes sobre ela. Se
a fêmea foge ele persegue-a, acabando por mordê-la para a tentar imobilizar e
consumar a cópula. Este comportamento torna-se por vezes um pouco violento, não
sendo raro as fêmeas saírem ligeiramente feridas das disputas.
Dieta:
A sua alimentação é baseada em pequenos invertebrados, em especial mosquitos,
moscas, gafanhotos e escaravelhos. Ocasionalmente, inclui também frutos
silvestres
terça-feira, 29 de maio de 2012
Colias croceus
Identificação:
A Colias croceus é um
lepidóptero diurno da família PIERIDAE que é também a família das sobejamente
conhecidas Borboletas-das-couves Pieris brassicae. Esta borboleta
apresenta, na sua face inferior das asas, tonalidades maioritariamente
amareladas a esverdeadas apresentando, na asa posterior, um distintivo conjunto
de círculos brancos orlados por uma linha de tons acastanhados.
A face superior das asas
apresenta igualmente coloração amarelada ou alaranjada com bandas marginais de
tonalidades negras. Na asa posterior pode ser facilmente observado um círculo de
tom laranja intenso. A fêmea pode ser distinguida do macho já que apresenta um
tamanho ligeiramente superior e apresenta manchas amarelas na banda marginal da
face superior das asas. A lagarta desta espécie apresenta tonalidade
maioritariamente verde com uma evidente linha longitudinal de tom claro.
Espécies
similares:
Em Portugal, esta espécie
dificilmente poderá ser confundida com qualquer outra.
Distribuição:
No nosso país esta espécie poderá
ser observada em todo o território e parece ser uma espécie abundante. Esta
espécie perece ser bastante sensível a temperaturas baixas pelo que se acredita
que esta espécie não será residente na região norte.
Esta espécie poderá ser
encontrada nos países do centro e sul da Europa, no norte de África, no médio
oriente, Ásia central e a sul dos montes Urais. Esta espécie realiza marcadas
migrações estabelecendo populações migratórias em Países como o Reino Unido, a
Escócia ou Irlanda.
Habitat:
Esta borboleta pode ser observada
em diversos habitats sendo bastante associada a áreas abertas com bastantes
flores com a presença de espécies de trevo ou luzerna.
Alimentação:
A lagarta desta espécie
alimenta-se de várias espécies da família Fabaceae como a Luzerna Medicago
sativa ou várias espécies de Trevo Trifolium sp. Os adultos
alimentam-se do néctar de espécies como o Dente-de-Leão Taraxacum sp.,
cardos do género Centaurea ou mesmo de espécies de plantas aromáticas
como o Orégão-vulgar Origanum vulgare.
Medias de
conservação:
Sendo uma espécie vulgar e de
ampla distribuição, esta espécie não parece necessitar de medidas direccionadas
à sua conservação.
Dimensões:
A envergadura desta espécie está
compreendida entre os 45 e os 55 milímetros.
Estatuto de
conservação:
Em Portugal parece ser uma
espécie comum e, em principio, não ameaçada.
Gomphus simillimus
Identificação: É uma espécie sobretudo distinguida por exclusão das restantes espécies. Distingue-se sobretudo pelas linhas amarelas ao longo das patas e pela linha preta bifurcada atrás do metastigma.
Comprimento Total: 45-50mm
Comprimento Abdómen: 33-36mm
Comprimento Asa Posterior: 29-33mm
Habitat: Quase todos os tipos de cursos de água corrente.
Período de Voo: De Maio a Julho.
Distribuição: Península Ibérica, França e Marrocos.
sexta-feira, 25 de maio de 2012
Euphydryas aurinia
Única espécie de borboleta existente em Portugal protegida pela Directiva Habitats. Apesar desta protecção europeia, em Portugal o seu número é estável mas já existem registos de locais onde a espécie desapareceu ou se encontra em declínio.
Fitófaga enquanto lagarta, alimentando-se maioritariamente de madressilva (Lonicera spp.)
Polinífaga enquanto borboleta adulta, voando sobre silvados (Rubus spp.) e poisando nas suas flores para se alimentar.
Fonte: Naturadata
domingo, 25 de março de 2012
Sardão (Timon lepidus)
O sardão (Lacerta lepida = Timon lepidus Daudin) é um lagarto da familia Lacertidae. É conhecido por conseguir viver 25 anos em cativeiro, quando confrontado abre a boca e sibila, conseguindo mesmo saltar para o inimigo. Os machos são territoriais na Primavera. A hibernação ocorre entre Outubro e Abril. O Homem tem sido o maior inimigo e o motivo principal pelo declínio desta espécie. Sofrem uma enorme taxa de mortalidade por atropelamento, já que estes lagartos utilizam muitas vezes as estradas por terem uma boa exposição solar e se aquecerem. Em Portugal não está ameaçado.
terça-feira, 20 de março de 2012
Borboleta da couve (Pieris brassicae)
Pieris brassicae é uma espécie de borboleta diurna geralmente associada a habitats perturbados ou de origem antrópica como hortas, terrenos abertos e baldios onde as fêmeas depositam os ovos em espécies ruderais de Cruciferas e couves.
Trata-se de uma espécie comum em todo o país e presente a voar entre o final do Inverno e o Outono em pelo menos duas gerações anuais.
Trata-se de uma espécie comum em todo o país e presente a voar entre o final do Inverno e o Outono em pelo menos duas gerações anuais.
sexta-feira, 16 de março de 2012
Cobra-de-água-viperina (Natrix maura)
Habitat: Encontra-se associada a habitats aquáticos, ocorrendo principalmente junto de lagos, charcos, represas, pântanos, barragens e cursos de água.
terça-feira, 13 de março de 2012
Rã verde (Pelophylax perezi)
Esta espécie pode alcançar os 11 cm de comprimento (fêmeas), ainda que normalmente não ultrapasse os 8 cm. Possui uma coloração verde e castanha muito variável, com manchas negras, com uma linha vertebral verde mais clara e o ventre é de cor acizentada.
O tímpano é visível . Tem 4 dedos nas extremidades anteriores e 5 nas posteriores que estão unidos por membranas interdigitais muito denvolvidas. A pupila do olho é horizontal. Os machos têm sacos vocais de cor cinzenta nos cantos da boca.
Chegam a viver até aos 6 anos, ainda que o mais habitual sejam 2 ou 3 anos.
Habitat:
É uma espécie estritamente aquática, aparecendo em todos os tipos de corpos d'água, mas de preferência em ambientes permanentes. Pode ser encontrada tanto em ambientes lóticos (rios, córregos, riachos, valetas) como em áreas de baixa corrente e meios lênticos(lagos, lagoas agrícolas, sapais, canais, reservatórios).
Alimenta-se tanto de presas terrestres como aquáticas. A alimentação é constítuida maioritariamente por invertebrados, principalmente de Diptera (moscas e mosquitos), Coleoptera (besouros) e Hymenoptera (abelhas, vespas e formigas). Ocasionalmente, pode-se alimentar de pequenos vertebrados, como peixes. Também pode praticar o canibalismo. Os girinos alimentam-se de detritos, algas e fitoplâncton. Os adultos estendem as suas áreas de alimentação em torno de corpos de água onde vivem, mas nunca se afastam por mais do que 5 metros.
Reprodução:
Época reprodutiva - Maio a Julho.
O amplexo é axilar.
A postura é entre 2000 ovos a 7000.
Os ovos são depositados nas plantas aquáticas e também podem ser encontrados a flutuar.
Os girinos eclodem em 5/8 dias e a metamorfose inicia-se às 8/12 semanas.
Fonte:Naturdata.com - Biodiversidade em Portugal
quinta-feira, 8 de março de 2012
Perdiz-comum (Alectoris rufa)
Identificação
Com o seu aspecto de galináceo, a perdiz é praticamente inconfundível. A plumagem é composta por
tons de cinzento, preto, branco e ruivo. Destacam-se a garganta branca orlada de negro, o ventre ruivo, o
bico vermelho e as patas vermelhas. Os juvenis sao acastanhados.
tons de cinzento, preto, branco e ruivo. Destacam-se a garganta branca orlada de negro, o ventre ruivo, o
bico vermelho e as patas vermelhas. Os juvenis sao acastanhados.
Abundância e calendário
Relativamente comum em todo o país, embora sendo escassa
nalgumas zonas do litoral. Ocorre sobretudo em zonas abertas
ou esparsamente arborizadas, evitando as zonas densamente
urbanizadas. É uma especie residente, que pode ser observada
em Portugal durante todo o ano.
nalgumas zonas do litoral. Ocorre sobretudo em zonas abertas
ou esparsamente arborizadas, evitando as zonas densamente
urbanizadas. É uma especie residente, que pode ser observada
em Portugal durante todo o ano.
Fonte: avesdeportugal.info
domingo, 26 de fevereiro de 2012
Ferreirinha-comum (Prunella modularis)
Identificação
A plumagem é predominantemente cinzenta e acastanhada. O
dorso é riscado, tal como os flancos, enquanto que a cabeça é
mais lisa. O bico é fino, característico das aves insectívoras.
Abundância e calendário
A ferreirinha é comum principalmente em montanha. Contudo,
no noroeste do país pode ser observada também em terras
baixas. Frequenta zonas com sebes ou matos bem
desenvolvidos. No Outono e no Inverno ocorre também no sul do
país, mas frequentando os mesmos habitats.
Fonte: avesdeportugal.info
sábado, 25 de fevereiro de 2012
Alvéola-branca (Motacilla alba)
Identificação
A alvéola-branca é bastante fácil de identificar, com o seu típico
padrão escuro na cabeça, garganta e dorso, que contrasta com o
branco no peito e abdómen, assim como nas faces. A cauda
comprida e patas compridas são extremamente visíveis, pois esta
ave passa bastante tempo no solo, baloiçando bastante a cauda,
no que é um comportamento bastante característico desta espécie.
A subespécie britânica Motacilla alba yarrellii, que ocorre com
regularidade no nosso território, distingue-se por possuir a mancha
negra na garganta a estender-se até ao peito, e por ter o dorso
negro, ao contrário da subespécie nominal que o possui
cinzento-escuro (ver foto abaixo).
Abundância e calendário
Trata-se de uma espécie mais comum na metade norte do
território, onde está presente durante todo o ano. Durante a
passagem outonal e no Inverno, a população reforça-se com a
chegada de aves de passagem e invernantes. Entre os meses de
Outubro e Março, a alvéola-branca é uma espécie comum na
metade sul do território, ocorrendo também a subespécie britânica
como invernante, embora neste caso seja mais escassa que a
subespécie nominal.
Fonte: avesdeportugal.info
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
Garça-real (Ardea cinerea)
Imponente, com o seu longo pescoço cinzento, a garça-real
é muitas vezes a maior ave aquática que a vista alcança.
Devido à facilidade com que é observada, é
frequentemente uma das primeiras espécies a serem
vistas por quem se inicia na observação de aves.
Identificação
Com quase 1 metro de altura, é a maior das garças que
ocorrem em Portugal. É uma ave cinzenta, que se destaca
pelo seu longo pescoço. Pode geralmente ser vista dentro
de água ou próximo desta. Ocasionalmente pousa em
árvores ou mesmo em edifícios. Pode ser confundida com
a garça-vermelha, distinguindo-se desta pela total
ausência de tons castanhos ou arruivados.
Quando em voo o pescoço encontra-se recolhido, sendo
esta uma característica que a separa da cegonha-branca.
Fonte: avesdeportugal.info
domingo, 19 de fevereiro de 2012
Petinha-dos-prados (Anthus pratensis)
Identificação
A petinha-dos-prados é uma espécie insectívora, facto que pode ser facilmente reconhecido pelo seu bico
fino. A plumagem é castanha esverdeada, o peito é fortemente malhado e as patas são rosadas. Esta
petinha pode confundir-se com outras espécies do mesmo género, mas com alguma prática pode ser
distinguida da petinha-ribeirinha e da petinha-marítima pela plumagem mais esverdeada e pelas patas
rosadas; da petinha-dos-campos (espécie estival) pelo peito fortemente malhado; e da petinha-das-árvores
(que também é estival) pela ausência de nuances amareladas no peito e pelos tons esverdeados da
plumagem.
Abundância e calendário
De todos os passeriformes que nos visitam no Outono e no
Inverno, a petinha-dos-prados é certamente um dos mais
abundantes, estando presente em todo o tipo de terrenos
agrícolas, pastagens, incultos ou campos encharcados. Os
primeiros indivíduos surgem por vezes em finais de Setembro, mas
é no mês de Outubro que as petinhas-dos-prados chegam em
grande número ao nosso país, podendo ser observadas ao longo
do Outono e do Inverno. Em Março começam a partir,
desaparecendo as últimas em pirncípios de Abril.
De todos os passeriformes que nos visitam no Outono e no
Inverno, a petinha-dos-prados é certamente um dos mais
abundantes, estando presente em todo o tipo de terrenos
agrícolas, pastagens, incultos ou campos encharcados. Os
primeiros indivíduos surgem por vezes em finais de Setembro, mas
é no mês de Outubro que as petinhas-dos-prados chegam em
grande número ao nosso país, podendo ser observadas ao longo
do Outono e do Inverno. Em Março começam a partir,
desaparecendo as últimas em pirncípios de Abril.
Fonte:avesdeportugal.info
sábado, 18 de fevereiro de 2012
Perna-verde-comum (Tringa nebularia)
IdentificaçãoMaior que o perna-vermelha-comum, distingue-se desta espécie sobretudo pela sua plumagem mais clara,
destacando-se as partes inferiores brancas, que constrastam com as partes superiores acinzentadas. As
patas são de um verde-azeitona, que podem parecer cinzentas à distância. O bico é recurvado para cima.
Em voo destaca-se a “lança” branca no dorso e a ausência de qualquer risca alar.
destacando-se as partes inferiores brancas, que constrastam com as partes superiores acinzentadas. As
patas são de um verde-azeitona, que podem parecer cinzentas à distância. O bico é recurvado para cima.
Em voo destaca-se a “lança” branca no dorso e a ausência de qualquer risca alar.
Abundância e calendárioEmbora raramente seja observado em grande quantidade, o
perna-verde-comum pode ser observado em Portugal durante
todos os meses do ano. É durante as épocas das migrações que é
mais numeroso, devido à ocorrência de indivíduos que se
encontram em passagem de ou para África. No Inverno pode ser
visto em pequenos números nos principais estuários e na época
dos ninhos são por vezes vistos indivíduos não reprodutores.
Associa-se frequentemente a outras espécies de limícolas
perna-verde-comum pode ser observado em Portugal durante
todos os meses do ano. É durante as épocas das migrações que é
mais numeroso, devido à ocorrência de indivíduos que se
encontram em passagem de ou para África. No Inverno pode ser
visto em pequenos números nos principais estuários e na época
dos ninhos são por vezes vistos indivíduos não reprodutores.
Associa-se frequentemente a outras espécies de limícolas
Fonte: avesdeportugal.info
sábado, 11 de fevereiro de 2012
Guarda-rios (Alcedo atthis)
Identificação
Inconfundível. Muitas vezes é detectado quando faz o seu voo rasante e directo. Quando
pousado, pode ser facilmente reconhecido pelo dorso e pelas asas azuis e pelo peito e ventre
cor-de-laranja. Pousa frequentemente em pequenos postes ou ramos secos, junto à água, a
partir de onde pratica a caça à espera.
Por ser uma ave tão colorida, é bem conhecida das populações, que por isso baptizaram esta
espécie com pelo menos vinte e cinco nomes diferentes. Eis alguns deles: chasco-de-rego,
espreita-marés, freirinha, juiz-do-rio, martinho-pescador, passa-rios, pica-peixe, piçorelho,
pisco-ribeiro, rei-do-mar.
Abundância e calendário
Ocorre em Portugal durante todo o ano, mas a sua abundância varia fortemente de umas regiões para outras. É claramente mais
comum no litoral que no interior e mais comum em planície que em montanha, sendo raro acima dos 1000 metros. Nos grandes
estuários e lagoas costeiras parece ocorrer sobretudo fora da época de nidificação, estando presente sobretudo de Agosto a Abril.
Fonte: avesdeportugal.info
quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
Toutinegra-do-mato (Sylvia undata)
Identificação
Trata-se de uma das mais pequenas toutinegras, caracterizada sobretudo pelo distintivo padrão
avermelhado-escuro das partes inferiores desde o bico até à cauda, bem visível nos machos. Possui ainda
características pintas brancas por debaixo do bico, partes superiores cinzento-azulado, e uma auréola
vermelha em torno do olho. As fêmeas possuem basicamente o mesmo padrão de coloração, mas mais
esbatido. O seu voo é ondulado, como se fosse bastante esforçado, com a sua cauda comprida a contrastar
com o corpo diminuto.
Abundância e calendário
A toutinegra-do-mato é um passeriforme abundante em algumas regiões, sendo comum ao longo do
território, com excepção de algumas zonas do litoral e nas planícies abertas do Alentejo. Sendo uma
espécie residente, pode ser encontrada ao longo de todo o ano, embora seja mais fácil de detectar durante
a Primavera, altura em que a actividade vocal se torna mais intensa.
Fonte: avesdeportugal.info
Trata-se de uma das mais pequenas toutinegras, caracterizada sobretudo pelo distintivo padrão
avermelhado-escuro das partes inferiores desde o bico até à cauda, bem visível nos machos. Possui ainda
características pintas brancas por debaixo do bico, partes superiores cinzento-azulado, e uma auréola
vermelha em torno do olho. As fêmeas possuem basicamente o mesmo padrão de coloração, mas mais
esbatido. O seu voo é ondulado, como se fosse bastante esforçado, com a sua cauda comprida a contrastar
com o corpo diminuto.
Abundância e calendário
A toutinegra-do-mato é um passeriforme abundante em algumas regiões, sendo comum ao longo do
território, com excepção de algumas zonas do litoral e nas planícies abertas do Alentejo. Sendo uma
espécie residente, pode ser encontrada ao longo de todo o ano, embora seja mais fácil de detectar durante
a Primavera, altura em que a actividade vocal se torna mais intensa.
Fonte: avesdeportugal.info
sábado, 14 de janeiro de 2012
Toutinegra-de-cabeça-preta (Sylvia melanocephala)
Identificação
Trata-se de uma das mais abundantes toutinegras da nossa avifauna. Apresenta a cabeça preta, no caso
dos machos, garganta branca e um visível anel orbital avermelhado. As fêmeas são mais acastanhadas na
cabeça e menos escuras no dorso. A cauda é ligeiramente comprida, facto mais notado quando esta ave se
desloca em voo.
Abundância e calendário
Relativamente abundante em algumas zonas do território, encontra-se bem distribuida de norte a sul, sendo
contudo mais rara acima dos 1000 metros de altitude. Pode ser encontrada durante todo o ano, dado ser
uma espécie residente. Espécie bem adaptada a zonas de matos, bosques com sub-coberto desenvolvido,
e mesmo em jardins urbanos.
Fonte avesdeportugal.info
domingo, 8 de janeiro de 2012
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